Infelizmente o nosso amigo Walter não viu o jogo e é lógico que não fará a análise. Ele volta no próximo jogo.
Alguém gostaria de fazer a análise?
É só enviar um email com o texto para leonidascruzeirense@yahoo.com.br.
O Pablo Cruzeirense gentilmente aceitou o nosso convite. Muito Obrigado PC. É FATO!
Enfim, convencemos!
Já sob o comando de Cuca, o Cruzeiro venceu as duas primeiras partidas no pós-Copa pelo Campeonato Brasileiro. Logo de cara, teve um confronto difícil contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba. Mesmo tendo jogado fora de casa e sofrido forte pressão do clube paranaense, os comandados de Cuca venceram a partida por 2 x 0. A segunda partida celeste marcou a estreia do Cruzeiro em partidas oficiais na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Novamente, vitória celeste. Desta vez foi sob o Goiás, que, a exemplo do Atlético-PR, jogou melhor, mas pecou nas finalizações - com o Fábio operando milagres também. Resultado: vitória do Cruzeiro por 1 x 0. Mesmo com duas importantes vitórias, o time mineiro não convenceu, e não apresentou o futebol esperado pela torcida. Os jogadores e o técnico, porém, nas entrevistas sempre deixaram claro que o mais importante era vencer, mesmo não jogando bem e esse objetivo foi alçado nas partidas contra o Atlético-PR e o Goiás, conquistando 100% de aproveitamente e sem, inclusive, sofrer nenhum gol, marcando três.
Já contra o Fluminense, no Maracã, pela 11ª rodada, o Cruzeiro jogou bem melhor que os cariocas, porém pecou muito nas finalizações, principalmente com os atacantes, que não souberam aproveitar as várias oportunidades que tiveram. Mesmo jogando com a torcida contra, o Cruzeiro começou melhor na partida que o Fluminense e poderia estar com 2 gols na frente. Logo nos primeiros minutos, W. Paulista perdeu um gol feito, esbarrando na ótima defesa de Fernando Henrique. Realmente, a noite era dos goleiros. Do lado azul, Fábio, como sempre, operou diversos milagres nas cabeçadas.
O grande nome do jogo era Gilberto, que se movimentava com extrema velocidada, além de dar passes precisos para seus companheiros. Devido às dores no tendão de Aquiles, o camisa 10 teve foi substituído, dando lugar para mais um volante, M. Paraná. Pelo lado do Fluminense, apenas o zagueiro Gum levava perigo à meta do goleiro Fábio, que defendeu com maestria uma cabeçada do zagueiro tricolor. Fred e Conca quase não apareciam na partida devido à boa marcação de Caçapa e Henrique neles, anulando-os assim. Outro destaque do primeiro tempo foi o estreante Rômulo, vindo do Santo André, que mostrou muita personalidade ao arriscar algumas jogadas em velocidade. O também estreante Everton jogou muito bem pelo meio-de-campo e por pouco não fez gol, parando na defesa milagrosa do grande nome do Fluminense no primeiro tempo: Fernando Henrique. Terminado a etapa inicial, o empate era um resultado injusto, tendo em vista que o Cruzeiro apresentou um futebol melhor e mais convincente que o Fluminense e, por isso, merecia está na frente do marcador. Porém...
Na volta para o segundo tempo, Muricy trocou Rodrigunho por Alan. O Cruzeiro era o mesmo do primeiro tempo. Depois de perder inúmeras oportunidades, o Fluminense chegou ao gol, para delírio dos quase 35 mil tricolores presentes no Maracanã. Aos 8 minutos, Conca cobrou bem o escanteio e Leandro Euzébio, livre de marcação, quase não precisou saltar para cabeçar a bola e mandá-la para o fundo do barbante. 1 x 0. Depois de algumas tentativas de reverter o placar, dentre elas o gol disperdiçado por M. Paraná (que não entrou bem na partida), após excelente passe de Henrique, Cuca foi para o "tudo ou nada", sacando Fabrício da equipe e pondo em campo o atacante Robert, porém o atacante estava incumbido de armar as jogadas. Mas o jogador também não entrou bem. À essa altura do jogo, Rômulo e Everton, destaques do primeiro tempo pela velocidade e boas jogadas, estavam sumidos, e pouco iam ao ataque, bem como o lateral-esquerdo Diego Renan, que se preocupara mais com a cobertura. Na sua última substituição, Cuca deu uma chance para o colombiano Reina mostrar o seu futebol, sancando Everton, já cansado. Em vão. O jovem jogador nada acrescentou à equipe e chegou a cometer algumas faltas (três, salvo engano).
À poucos minutos do fim, Alan acertou excelentes chute e Fábio, mais uma vez, fez milagre ao defendê-lo. Por sua vez, Fred, o camisa 9 tricolor, continuava sumido, com a impecável marcação do zaguero Caçapa, mesmo aos 34 anos, sobre ele. O atacante, inclusive, tomou até dible do experiente zagueiro, que atuava com muita calma e segurança. Seu companheiro na zaga, Gil, também era muito bom com a bola no chão. Mas, nas bolas aéreas, como no gol tricolor, era Des "nos acuda", literamente.
A vitória do Fluminense já estava consumada e, na tentativa frustada de fazer o gol salvador no último minuto, os cruzeirenses foram ao ataque. Contudo, já era tarde demais. Só foi o árbitro Wilton Pereira Sampaio apitar o término da partida para o Fluminense, sob a batuta de Muricy, ultrapassar o Corinthians (que havia perdido no dia anterior para o lanterna Atlético-GO, em Goiânia) e chegar à liderança da competição, algo que não acontecia há quatro anos.
O Cruzeiro, enfim, apresentou um futebol de alto nível e convenceu a sua torcida, porém, diferentemente das partidas em que jogou mal e venceu, perdeu a invencibilidade na "era Cuca", com a derrota por 1 x 0 para o Fluminense. O próximo jogo dos cruzeirenses será contra o Grêmio, domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, às 16h00.
W. Paulista e Gil, suspensos, não jogam. Outro que provavelmente fica de fora é Gilberto, substituído por M. Paraná ainda no primeiro tempo da partida contra o Fluminense. Além de Roger, que "aproveita" a contusão para ir passear no Rio. Com os desfalques, Cuca tem três jogadores para a zaga: Wellington, que estava emprestado ao Botafogo; Thiago Heleno, que se recuperava de uma cirurgia de hérnia inguinal; Fabinho, que apesar de ser volante, joga também na zaga. Os "zagueiros de ofício", no entanto, estão sem ritmo de jogo e, provavelmente, quem deverá substituir Gil será mesmo Fabinho, como nas partidas contra o Atlético-PR e Goiás, nas quais ele entrou no decorrer da partida e desempenhou esta função. Já para o lugar de Gilberto, M. Paraná deverá começar jogando, adiantando assim Everton, que ficara mais "livre" para a criação de jogadas. No ataque, o nome certo é Robert, que começará jogando pela primeira vez desde que chegou ao Cruzeiro. Assim, o provável Cruzeiro contra o Grêmio é Fábio; Jonathan, Fabinho (Wellington ou Thiago Heleno), Caçapa e Diego Renan; Henrique, Fabrício, Marquinhos Paraná e Everton; Thiago Ribeiro e Robert. Qual seria a solução (ou soluções) para as ausências de W. Paulista e Gil para vocês?
O Fluminense, por sua vez, enfrenta o Botafogo no clássico Vovô, também no domingo, mas às 18h30.
Segue as notas dos jogadores:
Titulares: Fábio (9); Rômulo (8), Caçapa (9), Gil (7), Diego Renan (5); Fabrício (7), Henrique (8), Everton (8), Gilberto (9); T. Ribeiro (5), W. Paulista (5). Cuca (7)
Substitutos: M. Paraná (2), Reina (2), Robert (5).
Ficha do Jogo
Fluminense 1 x 0 Cruzeiro
Motivo: 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data/hora: Quinta-feira, dia 22 de julho, às 21h (de Brasília)
Local: Maracanã - Rio de Janeiro/MG
Público pagante: 28.479
Público presente: 34.535
Renda: R$ 597.405,00
Gol: Leandro Euzébio, aos 8 minutos do segundo tempo
Pablo Cruzeirense
pabloavelar_10@hotmail.com
www.twitter.com/PCruzeirense
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