ANALISI DEL GIOCO: IFC 3 X 0 CEC

Salve bLC!

Não é um jogo para se esquecer, pois serve de aprendizado e serve para mostrar aos dirigentes que nosso plantel não é tão qualificado assim, o que leva a crer que o trabalho de Adilson tem que ser ainda mais valorizado. Porém, muito menos um jogo que devemos levar em conta para taxar qualquer perspectiva quanto ao ano de 2010.

Tem alguém satisfeito? Duvido. Porém colocar em “cheque” o trabalho do ano, criticar o treinador que chegou sexta-feira à noite em BH, depois de 2 dias tentando sair de Potosí para Belo Horizonte, juntamente com seus comandados. Dormiu e acordou tendo que escalar o time sem nem tempo de estudar o adversário, sem opções válidas e com jogadores exaustos.

Não vou avaliar o time tática e tecnicamente, seria prepotência da minha parte questionar o trabalho de jogadores como Elicarlos, que demonstrou muita disposição jogando ontem. Seria ignorância minha questionar o Adilson, que não tem um elenco invejável em mãos e que muitas vezes “tira leite de pedra”. Enfim o treinador e alguns jogadores ontem não tiveram culpa alguma no pesado revés sofrido.

Apesar de tudo, não podemos deixar de citar alguns destaques negativos que são interessantes de se levantar, servindo talvez para constatar algumas coisas já faladas:

O juiz encabeça a lista de bizarrices. Prejudicou o andamento da partida, no mínimo 2 jogadores do Ipatinga mereciam ser expulsos, Tiago Matias, autor do gol de pênalti é um deles. Pênalti que apenas o assoprador de latinhas (que tem o uniforme parecendo um outdoor) viu, dentro de um pequeno univero de poucos mais de 7000 testemunhas de um tortuosa tarde de sábado, com “sol à pino” no estádio Governador Magalhães Pinto.

Cláudio Caçapa, Gilberto, Bernardo, Camilo, Tiago Ribeiro, Jonathan, Fabinho, Magalhães, Eliandro e Guerrón tiveram apresentações grotescas, nas quais se eu as pontuasse seria no máximo com a nota 2.

O goleiro Rafael, afobado, não entrou bem. Sem culpas nos gols, porém quase sofre um gol por cobertura de Francismar estando muito adiantado.

Bom, meu hoje texto hoje é curto, direto e objetivo. Quero deixar claro que não há necessidade de se desesperar por causa de uma simples derrota para um time de Série B que enfrentou um time desfigurado como o nosso.

Acredito que a derrota só gerou tal alarde porque o ídolo de muitos (não o meu) saiu do clube. Torcedores vão direcionar a sua raiva por perder um jogador de alto gabarito para outras pessoas (como o treinador) que não tem nada a ver com isso e que terá seu trabalho prejudicado com a perda de mais um jogador, assim como foi com Ramires.

Então, deixo meu recado: Se querem fazer tempestade em copo d’água, deixo-lhes o copo cheio, porém não participo disso, não compactuo com isso e convido-lhes a deixar de reclamar do time e a comparecer, ou física ou mentalmente no jogo de quarta-feira, onde iremos enfim sacramentar que nosso rival citadino e os porcinos (tal como o pseudo-ídolo que se foi) são flanelinhas e guardaram a vaga para o time que tropeçou ontem, porém não saiu de forma alguma da trilha de sucesso que parece estar traçada neste ano.


Comenti sul gioco

Adilson Batista, técnico CEC: “Nós precisamos da torcida. Hoje (sábado) estiveram aqui 7 mil pessoas e no momento que nós precisávamos começaram a vaiar. Tem que jogar junto, ajudar, mas já sou acostumado com isso aqui... Não dá para ficar justificando. Parabéns ao Ipatinga, que teve inteligência, rodou bem a bola. Nós começamos um pouco desatentos, o pênalti e a expusão acabaram prejudicando, em função do desgaste que tivemos com a viagem. Esse jogo é para esquecer... Era para jogarmos com juniores, mas eles perderam para o São Paulo (pela Copa São Paulo) e o time também ficou prejudicado. Infelizmente, não foi possível colocarmos mais gente. Eu gostaria de ter tirado o Jonathan, Gilberto, Fabinho, Eli, mas infelizmente não foi possível. A intenção era escalar a juveinizada... Esse é o objetivo (classificar para a fase final). Vocês vão recordar, acho que há dois anos atrás a fórmula era a ideal. Tem que diminuir. Se tiver dez jogos é o suficiente. Mas são 17 e vamos passando de fase e vai acumulando e nós não temos dois times. Essa é a realidade. Quem tem dois times hoje é o São Paulo Futebol Clube. Eles têm dois times.”


Sem mais.

Saudações alvicelestes.

Walter Seixas
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