Palavra do Cruzeirense.

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Toda a Histórica campanha do Rural 2009: 

E começou outro Rural

Com os vira-latas cheios de euforia

Kalil, Leão e Bebeto, o trio KLB

Que nos dará muita alegria

De cada um dos vira-latas

Era só o que se ouvia

Tardelli, Tardelli, Tardelli

Nosso rei, que maravilha.

E chegou o dia do clássico

Histerismo no galinheiro

O Galo agora tem presidente e técnico

E vai detonar o Cruzeiro

É vitória garantida

Será o campeão mineiro.

Mas dentro das quatro linhas

Prevaleceu a rotina

O Cruzeiro estuprou o "grorioso"

E nem passou vaselina

Dava gosto ver as caras de bunda

De toda torcida canina.

Kalil avançou nos microfones

Como cachorro avança no osso

Esperneava de tanto ódio

Histérico, irado e grosso

Eu tinha crises de risos

Só de ver a cara do moço

De tanto o safado gritar

Parecia que iam estourar

As artérias do seu pescoço.

Isso foi uma roubalheira

Desse vagabundo e ladrão

Vou desbaratar a quadrilha

Montada na Federação

O sem vergonha do Lincoln 

Presidente da Comissão

Deve estar metido até o pescoço

Em esquema de corrupção.

Só que o bocagrande

Caiu em contradição

Pois o tal Paulo Esquetino

Presidente da Federação

É conselheiro do Atlético

Seu time do coração.

Na verdade o bocagrande

Com aquele destempero

Já dá mostras muito claras

De todo o seu desespero

Pois perdeu a nona partida seguida

Para seu carrasco, o Cruzeiro

O que provocou alvoroço 

E histerismo no galinheiro.

E continuou o campeonato

Com os juízes pressionados

A cada jogo o "grorioso"

Pelo apito era ajudado

Enquanto o time celeste

Era muito prejudicado

Além de usar time misto

O titular era poupado.

E terminou a primeira fase

Com o time canino em primeiro

Mal sabiam os vira-latas

Arrogantes, imbecis e rampeiros

Que seriam apenas flanelinhas

Guardando a vaga do Cruzeiro.

Os jogos finais foram marcados

"Grorioso" versus Cruzeiro

Com os torcedores vira-latas

Comemorando o título mineiro

Seriam duas vitórias garantidas

A goleada de 2008 esquecida

A "massa" outrora sofrida

Apoiaria sua equipe aguerrida

E incendiaria o galinheiro.

O jogo foi iniciado

E o Cruzeiro partiu com tudo

Os zagueiros cinturas duras

Espanavam e davam bicudos

Do lado fétido da Lagoa

Era um silêncio profundo

Todo torcedor vira-latas

Parecia surdo-mudo.

Wagner penetrou na área

Deixou dois zagueiros sentados

De calcanhar rolou a bola

Com um toque refinado

Kleber estugou as redes

Do goleiro de bumbum avantajado.

Enquanto a China Azul comemorava

Kleber de outro lado

Imitava uma galinha choca

Deixando os vira-latas muito irritados

Alguns demonstravam um ódio mortal

Outros quase passavam mal

Pareciam galinhas no quintal

Quando têm penetração anal

Mas os ovos não são galados.

O timeco recuou mais ainda

Era ataque contra defesa

Quando Wagner cobrou um escanteio

Léo Silva com toda destreza

Mandou a pelota para as redes

Foi fácil, uma moleza.

Através de outro escanteio

Léo Silva marcou de novo

Eu olhava para os vira-latas

E tinha pena daquele povo

Suas caras imitavam um traseiro

De galinha botando ovo.

Jonathan partiu pela direita

Tabelou, tocou com raça

Estufou as redes de novo

E correu para os braços da massa

Os zagueiros cinturas duras

Olhavam um para o outro sem graça

Pareciam amarelados

Será que borraram a calça?

Magrão presenteou o Jonathan

Com um belo lançamento

Que dominou e bateu firme

Marcando seu segundo tento

Leão na beira do campo

Não escondia seu tormento

Sua aparência era de horror

Assemelhava-se a um jumento

Quando está sendo castrado

Urrando de sofrimento.

No placar estava estampado

Cinco a zero, era o bis

A China Azul gritava campeão

E cantava muito feliz

E o torcedor campeão antecipado

Mão sabia onde enfiava o nariz.

Já o Kalil para esconder aquele nariz

Só se fosse em uma caverna

Também poderia ser 

Na boca de umas duas cisternas

Mas o que ele escondia de fato

Era o rabinho entre as pernas.

E por falar em Kalil

O bocagrande foi entrevistado

Pela Itatigalo, sua parceira

Após o jogo terminado

Com voz baixa e engasgada

Declarou emocionado

Eu estou arrebentado

Triste e desnorteado

O Cruzeiro é o campeão

Assim pode ser declarado.

Quero me dirigir neste momento

Ao torcedor atleticano

Pedir minhas humildes desculpas

E dizer que "tamo" trabalhando

O atlético é muito grande

E "vamo" continuar trabalhando

E para o segundo jogo

Como no ano passado

Os pobres dos vira-latas

Só tiveram o chiqueirinho reservado

Mas nem precisava tanto

Pois eram tantos torcedores fiéis

Que poderiam ser contados

Acho que estavam em menor número

Que o batalhão de soldados.

Kalil fugindo do vexame

Viajou para a Argentina

Disse que foi buscar um goleiro

Para enganar a torcida canina

Mas nada conseguiu com os hermanos

Voltou de mãos abanando

O que deve ter conseguido o turco insano

É o vírus da gripe suína.

Por tudo que vomitou no passado

O presidente falastrão

Acabou se vendo obrigado

A dar uma explicação

E mesmo magoando os vira-latas

Demitiu o arrogante Leão.

Vi um vira-latas se lamentando

Lamento triste e sofrido

Adeus meu xodó da "massa"

Adeus meu técnico querido

Meu coração está destroçado

Triste, abafado e dolorido.

E Roth foi contratado

O preferido do Kalil

Para tentar fazer um milagre

E por ordem no canil

Iludir mais uma vez os coitados

Que o "grorioso" será classificado

Nesta Copa do Brasil.

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